A Frente Nacional de Prefeitas e Prefeitos (FNP), representada pelo prefeito de Jacareí/SP e vice-presidente de Planejamento e Desenvolvimento Urbano da FNP, Celso Florêncio, assinou uma Carta que prevê um plano de ações para o desenvolvimento de regiões metropolitanas globais. De iniciativa da FNP, da Área Metropolitana de Barcelona, da Prefeitura de Barcelona e do Fórum Metropolitano Europeu, reúne prefeitos e representantes públicos de diferentes países em um compromisso de ações para atender as necessidades das aglomerações urbanas.
“Essa Carta é um passo extremamente importante para o Brasil e para o mundo que propõe concretamente ações concretas em direção ao desenvolvimento de uma agenda global de governança metropolitana”, destaca Celso Florêncio.
A cerimônia ocorreu nesta quarta-feira (15/10), na sede da prefeitura de Barcelona, na Espanha, dentro da programação da Cúpula Metropolitana Mundial 2025, que acontece na capital cosmopolita da região da Catalunha até o dia 17/11.
“A partir da assinatura dessa Carta, a FNP consolida mais uma iniciativa pioneira que posicionará a governança metropolitana brasileira no contexto mundial. Essa é a nossa missão, impulsionar e inserir o Brasil em agendas globais, com intercâmbio de experiências e práticas transversais que incluam biodiversidade, inovação, liderança e coesão social”, afirma Gilberto Perre, secretário-executivo da FNP.
Propósito da Carta
Aproximadamente 65% dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) dependem de assentamentos urbanos. Além disso, há um consenso global de que o desenvolvimento sustentável não pode ser alcançado sem considerar as nossas aglomerações urbanas. Nesse sentido, o propósito coletivo da Carta é elevar a dimensão metropolitana como um fator extremamente fundamental para o avanço de objetivos globais, considerando a Agenda 2030 e a Nova Agenda Urbana e as decisões pós-2030 em desenvolvimento.
O plano da Carta inclui abordar os seguintes temas:
- Mudança demográfica metropolitana;
- Abordagens territoriais integradas;
- Crise de escassez de habitação;
- Emergência climática e ambiental;
- Democracia, tensões geopolíticas e os efeitos urbanos;
- Transição digital humanística.