02/03/23

Prefeita Marília Campos participa de lançamento do novo Bolsa Família

Vice-presidente de Políticas Sociais da FNP acompanhou a solenidade em Brasília

A prefeita de Contagem/MG, Marília Campos, esteve em Brasília/DF para o lançamento do novo programa Bolsa Família, que garante, ao menos, R$ 600 por família. Ela é vice-presidente de Políticas Sociais da Frente Nacional de Prefeitos (FNP) e participou da cerimônia como representante da entidade.

“É disso que o Brasil precisa, de amparo para as famílias que estão mais empobrecidas e é por isso que a FNP está aqui. É com muita honra que a gente faz essa representação”, declarou. Segundo a prefeita, em Contagem, mais de 100 mil famílias recebem o benefício.

Para o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, o programa “é apenas um pedaço das coisas que nós temos que fazer”. Ele afirmou que também são necessárias políticas de crescimento econômico, de geração de empregos, e de transferência de renda através do salário.

Conforme a presidente da Caixa presidente, Rita Serrano, o banco está “preparado para operar o novo Bolsa Família a partir do dia 20” e “atender com excelência e respeito a população brasileira beneficiária de programas sociais”. Ela também lembrou que a Caixa irá tornar os cartões que recebem o benefício em débito.

Isamara Mendes, beneficiária do programa, abriu a solenidade falando como o Bolsa Família foi “instrumento de transformação social” para sua família. “O título de doutora não me define, mas a conquista, sim, pois traz a história dos meus pais, que cresceram na labuta e não tiveram a oportunidade de estudar”, falou.

O presidente do Colegiado de Gestores Municipais de Assistência Social (Congemas), Elias Oliveira, também participou da solenidade, destacando que "a Assistência Social é um direito e deve ser acessado por todos e todas que dela necessitarem, tendo em vista as desigualdades e vulnerabilidades sociais decorrentes do sistema de produção”.

O gestor também aproveitou a ocasião para repudiar condições análogas à escravidão que estavam submetidos trabalhadores de vinícolas no Rio Grande do Sul. “Programas como esses são importantes para que pessoas como vocês não utilizem a pobreza, a miséria e a desigualdade social para produzir escravidão”, finalizou.

Regras
De acordo com as novas regras do programa, as famílias beneficiárias receberão, no mínimo, R$ 600, com acréscimo de R$ 150 por criança de até seis anos. Entre 7 e 18 anos, o adicional é de R$ 50 por criança ou adolescente. As famílias com mulher no período gestacional também receberão acréscimo de R$ 50 por gestante.

O valor de renda para entrada no Bolsa Família também foi ampliado, passando de R$ 210 como renda per capita máxima para R$ 218. Essas mudanças valerão a partir do dia 20 de março.

De acordo com o ministro de Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, 700 mil famílias que estavam passando fome voltam a ser atendidas com o novo Bolsa Família. “Justiça social, o que nós estamos apresentando hoje vai nesta direção”, falou.

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