Bruna Bezerra

Bruna Bezerra

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Taka Yamauchi  | Prefeito de Diadema e membro da Comisão Eleitoral das Eleições para o Comitê Gestor do IBS


Um dos pilares da reforma tributária é a junção dos atuais ICMS (estadual) e ISS (municipal), dando lugar ao IBS (Imposto Sobre Bens e Serviços). A Lei Complementar 214/2025, que regulamenta a reforma, determina que até 16 de maio próximo seja instalado o Conselho Superior do Comitê Gestor do IBS (CG-IBS). Esse comitê será responsável por parcela significativa das atuais competências fazendárias das respectivas secretarias estaduais e municipais, além de ter a incumbência de distribuir o IBS entre estados e municípios. Nesse sentido, faz-se necessário um alerta: ainda não há regras definidas para a eleição dos 27 representantes municipais que comporão, ao lado dos 27 secretários estaduais de Fazenda ou Finanças, este estratégico colegiado.

O tamanho da responsabilidade pode ser medido pelos números: o IBS deverá arrecadar cerca de R$ 1 trilhão/ano e o Comitê terá um orçamento de R$ 5 bilhões/ano. Diante disso, é fundamental que seus integrantes sejam competentes, éticos e comprometidos com o interesse público. Devemos afastar quaisquer fragilidades que possam eventualmente trazer insegurança jurídica a esse processo de elevada importância para a Federação.

A Frente Nacional de Prefeitas e Prefeitos (FNP) e a Confederação Nacional de Municípios (CNM) são as associações de representação de municípios legalmente habilitadas para organizar esta eleição. A FNP tem defendido regras claras e um processo eleitoral seguro. No Grupo Técnico de Assessoramento instituído pelas duas associações para propor à Comissão Eleitoral as normativas do pleito, a FNP tem reforçado a necessidade de um calendário viável, critérios éticos para a indicação de candidatos, regras coerentes para a formalização das chapas e, fundamentalmente, medidas que assegurem que o eleitor será efetivamente a prefeita ou o prefeito, conforme determinação legal.

De acordo com a Lei Complementar 214/2025, o Conselho Superior contará com 27 representantes municipais eleitos por meio de votações eletrônicas. O pleito será realizado em duas votações: uma para a chapa de 14 titulares, onde o voto de cada prefeita ou prefeito contabiliza um único voto, e outra para a chapa de 13 titulares, na qual o voto de cada chefe do poder executivo será contabilizado em número equivalente a população do respectivo município.

Para resguardar o Conselho Superior de eventuais conflitos de interesses, em contexto de responsabilidades públicas, é fundamental vedar a candidatura de representantes municipais que eventualmente mantenham contratos, diretos ou indiretos, com associações de representação de municípios. Os representantes municipais, conforme previsto na LC 214/2025, deverão ser escolhidos dentre cidadãos de reputação ilibada e de notório conhecimento em administração tributária. Além disso, é preciso evitar possível tráfico de influência, uma vez que os membros do Conselho Superior terão acesso a informações privilegiadas e, muitas delas, sob sigilo fiscal.

Nessa mesma linha, em atendimento à legislação, a habilitação das chapas deve ser transparente e coerente: só é possível formalizar apoio a uma determinada chapa depois que seus integrantes forem conhecidos. Conforme prevê os parágrafos 5º e 6º do artigo 481 da LC 214/25, as chapas, tanto de 14 quanto a de 13, deverão contar com apoiamento contendo os nomes de seus membros. Portanto, não há como reconhecer a legalidade de documentos de subscrição a chapas sem data no ato da assinatura e sem que a respectiva nominata a acompanhe.

E, para assegurar o devido reconhecimento do eleitor, o chefe do Poder Executivo Municipal, a FNP propõe a utilização da certificação digital ou, alternativamente, do sistema Gov.br como formas de autenticação do eleitor. A utilização do certificado digital como reconhecimento de autenticidade de quem assina documentos em meio eletrônico, já faz parte do cotidiano de todas prefeitas e prefeitos, uma vez que, por exemplo, o envio regular e obrigatório de relatórios fiscais por meio do Siconfi (Sistema de Informações Contábeis e Fiscais do Setor Público), é necessariamente realizado com certificação digital (Parágrafo 2º do artigo 8º da Portaria STN nº 743 de 2015). Já o Gov.br, em uso por 165 milhões de brasileiros, poderia ser utilizado como meio complementar para facilitar o processo eleitoral, como alternativa segura ao certificado digital.

Respeito aos princípios

Outrossim, como a legislação já determina que os estados deverão indicar apenas secretários de Fazenda ou Finanças, a FNP defende que os municípios devam estar representados por secretários ou secretários-adjuntos, conferindo simetria e oferecendo maior equilíbrio nesta mesa estratégica de pactuação federativa.

O compromisso da FNP é assegurar que a eleição do Conselho Superior respeite os princípios administrativos e constitucionais da supremacia do interesse público, legalidade, segurança jurídica, impessoalidade, moralidade administrativa e transparência, fundamentos essenciais para zelar pela integridade do processo. Não podemos correr o risco de comprometer uma das principais fontes de arrecadação dos municípios que financia serviços essenciais como segurança, saúde, educação, assistência social, transportes e infraestrutura.

O Consórcio Conectar, iniciativa da Frente Nacional de Prefeitas e Prefeitos (FNP), lançou nesta terça-feira, 29 de abril, o Edital de Chamamento Público para credenciamento de empresas de serviços médicos e profissionais autônomos. O objetivo é permitir que os municípios possam contratar esses serviços para implementar ou expandir a oferta de saúde digital, com foco na redução das filas para consultas com especialistas — um desafio enfrentado por diversas cidades brasileiras.

O lançamento do edital foi feito pelo prefeito de Campinas e presidente da Comissão Permanente de Saúde da FNP, Dario Saadi, durante evento realizado na sede da entidade, em Brasília, com transmissão disponível aqui.

“A estratégia de atendimento por meio da saúde digital, com teleconsultas em especialidades, é fundamental para as cidades que lidam com longas filas. Essa é uma oportunidade concreta de agilizar o atendimento aos pacientes e ampliar o acesso a especialistas, especialmente nos municípios menores”, destacou Dario.

Campinas é um exemplo de sucesso no uso da telemedicina. Atualmente, o município conta com profissionais de 19 especialidades cadastrados e já realizou mais de 20 mil atendimentos digitais.

A secretária de Informação e Saúde Digital do Ministério da Saúde, Ana Estela Haddad, elogiou a iniciativa: “Gostaria de ressaltar o gesto bonito, correto e generoso do Conectar ao apresentar essa proposta ao ministério da Saúde. A iniciativa é extremamente relevante para garantir acesso a especialistas em todas as regiões do país.”

Para Gilberto Perre, secretário-executivo da FNP, a ação representa um novo impulso para a saúde digital. “Essa medida, liderada pelo prefeito Dario Saadi, fortalece os municípios, amplia o acesso da população aos especialistas e demonstra que a saúde pública está, de fato, em boas mãos.”

Segundo o prefeito, será disponibilizado um guia com o passo a passo para que os municípios possam formalizar a contratação com segurança jurídica, por meio da plataforma do Conectar. O edital de credenciamento será publicado nesta quarta-feira, 30 de abril, e estará aberto a todos os municípios, independentemente de serem consorciados ao Conectar.

Mais informações estão disponíveis no site: https://consorcioconectar.org/

Além de médicos generalistas, poderão se credenciar clínicas e profissionais das seguintes especialidades: Alergia e Imunologia, Cardiologia, Cardiopediatria, Cirurgia Vascular, Clínica Médica, Coloproctologia, Dermatologia, Endocrinologia, Endoscopia, Gastroenterologia, Geriatria, Ginecologia e Obstetrícia, Hematologia e Hemoterapia, Infectologia, Mastologia, Medicina de Família e Comunidade, Medicina Física e Reabilitação, Nefrologia, Neurologia, Neuropediatria, Oftalmologia, Ortopedia e Traumatologia, Otorrinolaringologia, Patologia Clínica e Medicina Laboratorial, Pediatria, Pneumologia, Psiquiatria, Radiologia e Diagnóstico por Imagem, Reumatologia, Urologia e Ultrassonografia.

De acordo com Clair de Oliveira, secretária adjunta de Administração da Prefeitura de Campinas, o prazo para solicitação de esclarecimentos será de 30 dias após a publicação do edital. Em seguida, as empresas interessadas poderão apresentar a documentação exigida para habilitação. “A análise será feita por uma Comissão Especial e, caso aprovadas, as empresas firmarão um Termo de Credenciamento com o número de horas ofertadas em cada especialidade. Isso viabilizará a contratação direta pelos municípios”, explicou.

O evento também contou com a presença do Secretário-Executivo do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de (CONASEMS), Mauro Junqueira, e de Davi Xavier da Silva, Diretor do Departamento de Saúde Digital e Inovação do Ministério da Saúde.

Lideranças políticas da Amazônia Legal, incluindo prefeitas, prefeitos, vice-prefeitos, membros do governo federal e representantes de organizações da sociedade civil e internacionais reuniram-se hoje, 23 de abril, em Belém, para debater o desenvolvimento urbano sustentável na região amazônica. O "Encontro de Prefeitas e Prefeitos da Amazônia Legal – Caminhos para a COP 30” é uma iniciativa de articulação de governos locais em preparação para a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima. 

Promovido pela Coalizão para o Desenvolvimento Urbano Sustentável da Amazônia (DUSA), em parceria com a Frente Nacional de Prefeitas e Prefeitos (FNP), o evento busca fortalecer o protagonismo dos governos amazônicos frente aos desafios das mudanças climáticas, da infraestrutura urbana e do acesso a financiamento para ações de adaptação e de resiliência climática.

Para Daniel Miranda, coordenador de Relações Institucionais e Projetos da FNP, “esse encontro tem como objetivo mobilizar e articular os prefeitos da Amazônia Legal para construir uma agenda comum para o desenvolvimento urbano sustentável. É muito importante que esses municípios estejam unidos, com propostas concretas, para levar à COP30 uma posição conjunta das cidades amazônicas”.

O evento contempla temas como planejamento urbano sustentável, adaptação e resiliência climática, acesso a financiamento e estratégias para inserir a pauta da Amazônia urbana na agenda internacional da COP30. 

Também inclui a apresentação de boas práticas implementadas por municípios da região e momentos de articulação política, como a convocação para que mais municípios integrem a Comissão Permanente de Cidades Amazônicas (CCA).

“Temos aqui talvez um dos maiores patrimônios do mundo, que é a Amazônia, mas também temos pessoas morando nas cidades, que precisam do olhar firme e sensível dos organismos internacionais e de todo o nosso país para seus gargalos e problemas. Precisamos compreender e trazer a discussão sobre as cidades para dentro da COP30. Esse é o nosso papel, o papel de todos nós, prefeitos sediados na Amazônia”, disse Igor Normando, prefeito de Belém e presidente da Comissão de Cidades Amazônicas da FNP, durante a cerimônia de abertura do evento.

Amanhã, dia 24/4, a agenda do evento segue com visitas técnicas promovidas pela Prefeitura de Belém. A programação completa está aqui.

A abertura do encontro contou com a presença de Adalberto Maluf, secretário nacional de Meio Ambiente Urbano, Recursos Hídricos e Qualidade Ambiental do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima; Bettina Cadenbach, Embaixadora da Alemanha no Brasil; Vanessa Grazziotin, diretora executiva da Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA); Thaís Furtado Pontes, representando o Ministério das Cidades; Luziel Guedes, chefe da Casa Civil da Governadoria do Estado do Pará; e Maurílio Ferreira Pedrosa, assessor especial da SEAF/SRI/PR. O ministro das Cidades, Jader Filho, participou de forma virtual.

O encerramento do encontro contou também com a participação do ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Márcio Macêdo, e do superintendente da SUDAM, Paulo Rocha.

Participaram do evento os prefeitos David Almeida (Manaus/AM), Arthur Henrique Brandão Machado (Boa Vista/RR), Tião Bocalom (Rio Branco/AC), Zé Maria Tapajós (Santarém/PA), Toni Cunha (Marabá/PA), Francineti Carvalho (Abaetetuba/PA), Renato Ogawa (Barcarena/PA), Rubens de Sousa Teixeira (Moju/PA), Josemira Gadelha (Canaã dos Carajás/PA), Luziane Solon (Benevides/PA), Fillipe Marreca (Itapecuru-Mirim/MA), Adriana Andrade (Rondon do Pará/PA), Gelziclene Nogueira (Augusto Corrêa/PA), Hamilton Brito (Curuçá/PA), Maxsuel Maia (Xapuri/AC), Eliane Falcão (São Gabriel da Cachoeira/AM) e Alvaro Oliveira (Bonito/PA), além dos vice-prefeitos Cristina Vilaça (Barcarena/PA), Marcelo Zeitoune (Boa Vista/RR), Claudinha (Tucuruí/PA).


Comissão Permanente de Cidades Amazônicas (CCA) da FNP

Foi instituída em novembro de 2023 como resultado do processo de escuta de prefeitas e prefeitos de cidades da região e conta com o apoio do WRI Brasil. Sua atuação se dá no âmbito da Coalizão para o Desenvolvimento Urbano Sustentável da Amazônia (DUSA). A CCA busca promover o protagonismo e o posicionamento conjunto das cidades amazônicas brasileiras na construção de políticas públicas e na consolidação de uma agenda local e comum para o desenvolvimento urbano sustentável da região da Amazônia Legal.

 

Mais informações:
Entre em contato com o e-mail da comunicação da FNP: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

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Coalizão para o Desenvolvimento Urbano Sustentável da Amazônia (DUSA)

Rede voltada ao fortalecimento da agenda de desenvolvimento urbano sustentável na região amazônica. Com foco na atuação conjunta e estratégica, a Coalizão apoia a formulação de uma agenda comum entre lideranças municipais, promovendo articulação política e construção de posicionamentos coletivos. Contribui ainda com a implementação de instrumentos e políticas públicas urbanas nas cidades da Amazônia Legal, respondendo às especificidades do território e dá suporte à produção e disseminação de conhecimento e inteligência urbana amazônica visando fortalecer os atores locais, além de apoio à formulação de políticas nacionais alinhadas ao contexto amazônico brasileiro.

A Coalizão DUSA atua de forma articulada com outros atores relevantes da região, ampliando a rede de cooperação em prol do desenvolvimento urbano sustentável na Amazônia, sendo impulsionada pela Frente Nacional de Prefeitas e Prefeitos (FNP), GIZ Brasil (Projeto ANDUS), WRI Brasil, Associação Brasileira de Municípios (ABM), Pacto Global de Prefeitos pelo Clima e a Energia (GCoM), Instituto Alziras, Instituto Brasileiro de Administração Municipal (IBAM), Instituto Democracia e Sustentabilidade (IDS), Laboratório da Cidade, Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) e Ministério das Cidades (MCID).




A Frente Nacional de Prefeitas e Prefeitos (FNP), representada por Daniel Miranda, coordenador de Relações Institucionais e Projetos, participou do evento de lançamento de um modelo inédito de governança climática para o Brasil em 16 de abril, na Fundação Getúlio Vargas (FGV), em São Paulo. O encontro foi promovido pelo Instituto Talanoa e pelo Centro de Estudos de Administração Pública e Governo da FGV, entidades responsáveis pela elaboração do modelo.

O modelo apresentado resulta de uma pesquisa que avaliou os instrumentos existentes, mapeou obstáculos e propôs um novo arranjo institucional para enfrentar as mudanças climáticas. A proposta defende uma governança mais colaborativa e federativa, integrando União, estados, municípios e atores da sociedade civil.

Durante o painel sobre instrumentos e arranjos institucionais para uma governança multinível, Miranda destacou a aprovação da Resolução nº 3 no Conselho da Federação, que estabelece diretrizes para o federalismo climático no Brasil e foi uma impulsionada pela Frente. Ele reforçou o papel dos municípios como agentes essenciais na ação climática multinível: “os municípios possuem o conhecimento do território, a capacidade de mobilização e a experiência prática necessárias para enfrentar a crise climática. A construção de uma governança climática eficaz passa pela valorização do pacto federativo. A Resolução nº 3 do Conselho da Federação é um passo importante para isso, institucionalizando o federalismo climático, garantindo que União, estados e municípios atuem de forma integrada e corresponsável. A atuação da FNP busca assegurar que as cidades não sejam apenas executoras, mas coautoras das políticas públicas de clima”.

O evento reuniu representantes de instituições acadêmicas, do setor público federal, de organizações não governamentais e de redes de cidades comprometidas com o desenvolvimento sustentável, evidenciando a importância de uma abordagem integrada e articulada para a agenda climática nacional.

 

Fórum ODS 2025

No dia anterior, Osasco, em São Paulo, foi palco do Fórum ODS 2025. O evento, promovido pela prefeitura do município paulista, marcou a abertura nacional oficial da Certificação ODS, iniciativa que reconhece organizações e instituições alinhadas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU. O Fórum celebra o engajamento dos setores público, privado e da sociedade civil em prol do desenvolvimento sustentável, além de discutir a erradicação da pobreza, a igualdade de gênero, o acesso a água potável e saneamento básico, a mobilidade urbana e o planejamento sustentável das cidades.

O evento consistiu de palestras e mesas de discussão com especialistas de instituições nacionais e internacionais abordando práticas e estratégias para o alcance das metas da Agenda 2030 e contou com a participação de Daniel Miranda, coordenador de Relações Institucionais e Projetos da Frente.

 

Brasília, abril de 2025 – Sebrae Nacional, Frente Nacional de Prefeitas e Prefeitos (FNP) e Ambev anunciaram uma nova parceria para impulsionar a inclusão socioprodutiva de pessoas em vulnerabilidade econômica durante a 87ª Reunião Geral da FNP. A iniciativa tem foco em implementar políticas públicas, oferecer capacitação, incentivar a formalização de negócios e mobilizar recursos para suporte nos Centros de Referência de Assistência Social (CRAS) e Casas do Empreendedor dos municípios selecionados. A iniciativa expande o impacto do "Bora Hub", plataforma da Ambev que, desde 2022, já gerou mais de R$ 620 milhões em renda para micro e pequenos empreendedores em todo o Brasil.

“Temos a ambição de incluir produtivamente 5 milhões de brasileiros até 2032. Nos últimos anos, investimos e atuamos em iniciativas para gerar impacto genuíno na vida das pessoas. Em 2023, iniciamos com o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome do Brasil, um trabalho que incluiu a doação de um serviço de gestão para análise de dados e um plano de capacitação para empreendedorismo e emprego. Agora, queremos ampliar esse impacto, nos comprometendo a contribuir ativamente para engajar e mobilizar pessoas, promovendo a participação de empreendedores e potenciais empreendedores”, afirma Rodrigo Moccia, diretor de Relações Institucionais da Ambev.

Segundo o presidente do Sebrae, Décio Lima, os protagonistas do processo econômico global precisam integrar a inclusão produtiva, aliada à sustentabilidade e inovação. “Não podemos ter um planeta sustentável e desenvolver tecnologias que geram qualidade de vida sem olhar para as pessoas que ainda estão, literalmente, excluídas na vida”, alertou Lima. “Todos devemos repactuar nosso compromisso com a transformação social por meio da inclusão produtiva”, firma.

 “As grandes e médias cidades concentram grandes desafios, mas também enormes oportunidades para a inclusão socioprodutiva. Ao integrar esforços com Ambev e Sebrae, fortalecemos a atuação dos municípios na ponta, com políticas públicas que geram impacto real na vida das pessoas. Essa parceria potencializa o trabalho dos CRAS e das Casas do Empreendedor, conectando gestão pública, iniciativa privada e sociedade em torno do desenvolvimento local sustentável”, pontua Gilberto Perre, secretário-executivo da FNP.

O Fórum Nacional de Secretários, Secretárias e Gestores Municipais de Inovação — Inova Cidades anunciou, na última sexta-feira, 11, os nomes que irão compor sua nova diretoria para o biênio 2025-2027. A eleição foi realizada de forma online, com participação de representantes municipais de todo o país. A votação marcou a conclusão de um cronograma iniciado na reunião geral do Fórum, ocorrida em 24 de março, em Curitiba/PR.


Nova diretoria do Fórum Inova Cidades (2025-2027):

Presidente: Antonio Carvalho e Silva Neto – Presidente do IPLAN, Maceió/AL
Vice-Presidente: Jean Mattos Duarte – Presidente da PRODABEL, Belo Horizonte/MG
Vice-Presidente: Luiz Carlos Pinto da Silva Filho – Secretário de Inovação, Porto Alegre/RS
Coordenação Regional – Nordeste: Rafael Cunha – Secretário de Transformação Digital, Ciência e Tecnologia, Recife/PE
Coordenação Regional – Norte: vaga não preenchida
Coordenação Regional – Sudeste: Diego Cabral – Secretário de Inovação e Tecnologia, Santo André/SP
Coordenação Regional – Sul: Tônia Mansani – Presidente da Agência de Inovação e Desenvolvimento, Ponta Grossa/PR
Coordenação Regional – Centro-Oeste: Pedro Cunha – Secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação, Rio Verde/GO

Cidades que integram o Fórum

O Inova Cidades é formado por uma rede colaborativa de municípios comprometidos com a promoção da inovação, da transformação digital e da modernização da gestão pública local. Atualmente, fazem parte da iniciativa as seguintes cidades: Assaí/PR, Belo Horizonte/MG, Boa Vista/RR, Campinas/SP, Canoas/RS, Curitiba/PR, Eusébio/CE, Florianópolis/SC, Igarassu/PE, Itajaí/SC, Jaguariúna/SP, Maceió/AL, Mogi Guaçu/SP, Novo Hamburgo/RS, Osasco/SP, Palmas/TO, Paulínia/SP, Ponta Grossa/PR, Porto Alegre/RS, Praia Grande/SP, Presidente Prudente/SP, Santo André/SP, São Bernardo do Campo/SP, São Carlos/SP, São Luís/MA, São Paulo/SP e São Vicente/SP.

Também estão em processo de entrada Abaetetuba/PA, Apucarana/PR, Belém/PA, Campo Grande/MS, Caruaru/PE, Guarapuava/PR, Guarulhos/SP, João Pessoa/PB, Niterói/RJ, Nova Lima/MG, Olinda/PE, Rio de Janeiro/RJ, Salvador/BA, Timon/MA e Vitória da Conquista/BA.

Para mais informações sobre o ingresso de novos municípios, acesse: redus.org.br/foruminovacidades
Ou preencha o formulário de interesse: https://forms.gle/5Q2m5oeQxhSAkqZM8

O atraso na implementação do maior tributo do país enfraquece o sistema tributário nacional e os municípios
 

Sebastião Melo | Prefeito de Porto Alegre e 1º vice-presidente nacional da FNP 


A Frente Nacional de Prefeitas e Prefeitos (FNP) está comprometida com a implementação da reforma tributária. Para isso defende a composição, a representatividade, a transparência e a segurança jurídica no processo eleitoral que elegerá os representantes municipais para o Conselho Superior do Comitê Gestor do Imposto sobre Bens e Serviços (CG-IBS).

Um dos pilares da reforma tributária, o IBS unifica o ICMS (estadual) e o ISS (municipal) em um único imposto, simplificando o sistema tributário e tornando-se a maior fonte de arrecadação do país, com receita estimada em R$ 1 trilhão ao ano.

O Conselho Superior será a instância máxima do CG-IBS, com previsão orçamentária anual de R$ 5 bilhões. Dentre outras funções, terá a responsabilidade de distribuir a arrecadação do novo imposto entre estados e municípios. Por isso, sua composição é estratégica para o país e, sobretudo, para os municípios.

Dos 54 membros titulares do Conselho Superior, 27 serão indicados pelos estados e os outros 27, eleitos pelos municípios. Coube à FNP e à Confederação Nacional dos Municípios (CNM) a responsabilidade pela organização do processo eleitoral.

A Constituição Federal, em seu artigo 156-B, define que os chefes do Poder Executivo são os eleitores de um processo eleitoral eletrônico que se organiza por meio de votações em chapas.

Na primeira votação, serão eleitos 14 representantes e seus respectivos suplentes, onde o voto de cada prefeito ou prefeita contabiliza um voto. Na segunda, para eleger 13 representantes e suplentes, o voto de cada município será contabilizado em número equivalente à sua respectiva população.

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Portanto, o texto constitucional não deixa dúvidas. Estão destacadas 14 cadeiras para expressar a legítima voz da maioria dos municípios do país (60% dos municípios brasileiros, mais de 3,3 mil, têm até 15 mil habitantes). As outras 13 cadeiras, por sua vez, revelam-se como o espaço para os municípios mais populosos e menos numerosos (os 400 municípios mais populosos do país, menos de 10% das cidades, concentram 60% da população).

A FNP, entidade suprapartidária com 36 anos de atuação em nome das capitais, médias e grandes cidades, que representam 63% da população brasileira e 72% do Produto Interno Bruto do país, dirigida exclusivamente por prefeitas e prefeitos no exercício dos seus mandatos, tem uma trajetória que confere legitimidade e responsabilidade histórica para apresentar uma chapa com 13 municípios titulares e 26 suplentes.

Por outro lado, a CNM tem legitimidade para apresentar chapa com 14 representantes titulares e 28 suplentes que concorrerão ao Conselho Superior. A CNM historicamente destaca-se como a entidade municipalista que representa e atua, de fato, pautada pelos interesses de milhares de municípios menos populosos. O texto constitucional, inclusive, ao definir que cada município equivale a um voto para a chapa de 14, reflete a mesma lógica de governança adotada pela entidade.

É preciso destacar que o ISS representa quase metade da receita tributária dos municípios com mais de 500 mil habitantes, segundo dados do Anuário MultiCidades – Finanças dos Municípios do Brasil, publicação da FNP que está na sua 20ª edição. Essas cidades mantêm sistemas eficientes de gestão, fiscalização e arrecadação tributária e têm, portanto, interesses legítimos e inegáveis em contribuir para um Conselho Superior isento, eficiente, íntegro e equilibrado.

Caso a eleição dos representantes municipais não ocorra nos prazos estabelecidos pela LC 214/25, a implementação do IBS estará comprometida. Isso infelizmente poderá ocorrer uma vez que a legislação prevê que o Conselho Superior pode até ser instalado apenas com os representantes estaduais, os respectivos secretários de estado de fazenda ou finanças. Mas, nenhuma deliberação será válida sem a aprovação conjunta de estados e municípios, conforme prevê o artigo 156-B, parágrafo 4º, da Constituição Federal.

O atraso na implementação do maior tributo do país enfraquece o sistema tributário nacional e os municípios. O cidadão demanda serviços públicos de segurança, saúde, educação, assistência social, transporte e infraestrutura, dentre outros. O sistema tributário arrecada tributos para sustentar esses serviços.

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A FNP, alinhada aos princípios da moralidade administrativa, está empenhada em construir conjuntamente com a CNM regras eleitorais que assegurem um processo íntegro e com a segurança jurídica inafastável para procedimento de tamanha responsabilidade.

É preciso garantir que prefeitas e prefeitos sejam seguramente identificados no momento do voto para conferir higidez ao processo. Além disso, permanece firme no compromisso de garantir que os representantes municipais eleitos atuem exclusivamente em defesa dos interesses das cidades e de seus cidadãos.

Nossa meta é assegurar a independência do Comitê Gestor, resguardando a autonomia municipal e a supremacia do interesse público. Seguimos comprometidos com um processo transparente e em absoluta conformidade com a legislação.

Evento na sede da FNP reúne procuradores municipais para discutir tecnologia, elege nova diretoria e fortalece a cooperação entre as procuradorias de capitais e grandes cidades

O Fórum Nacional dos Procuradores-Gerais das Capitais e Grandes Cidades Brasileiras (FNPGC) realizou sua primeira reunião do ano nesta quinta-feira, 10 de abril, na sede da Frente Nacional de Prefeitas e Prefeitos (FNP) em Brasília. O evento reuniu procuradores municipais de todo o país para discutir a adoção de novas tecnologias, mudanças nas execuções fiscais determinadas pelo CNJ e o acesso a informações sobre transações de imóveis pelas prefeituras.

A abertura contou com a presença da então presidente em exercício do Fórum, Sarah Campos (Procuradoria-Geral do Município de Contagem/MG), do então secretário-geral Eduardo Vaz Porto (Procuradoria-Geral do Município de Salvador/BA) e do secretário-executivo da FNP, Gilberto Perre, que reforçaram a importância de espaços colaborativos para o fortalecimento da atuação jurídica no âmbito municipal. “Individualmente não temos a força que o Fórum, que a FNP tem. Vamos seguir cada vez mais unidos para avançar bastante”, afirmou Porto.

A programação contou com painéis sobre os impactos da inteligência artificial na administração municipal, transformação digital e soluções automatizadas para recuperação de créditos, eficiência nas execuções fiscais diante das resoluções do CNJ e avanços na integração das procuradorias ao sistema de registro eletrônico de imóveis.

Encerrando os trabalhos técnicos, a Assembleia Geral do Fórum deliberou sobre alterações estatutárias e eleição da nova diretoria para o biênio 2025/2026. Entre os temas debatidos estiveram a compatibilização de mandatos, diretrizes estratégicas e maior engajamento de novos procuradores e procuradoras, com ênfase em inovação institucional.

Composição da nova diretoria do FNPGC (2025–2026):

Presidência: Sarah Campos (Contagem/MG)

Vice-presidência: Eduardo Porto (Salvador/BA)

Secretaria-geral: Daniel Bucar (Rio de Janeiro/RJ)

Vice-presidência Região Sul: Vanessa Volpi (Curitiba/PR)

Vice-presidência Região Nordeste: Bruno Nóbrega (João Pessoa/PB)

Vice-presidência Região Norte: Marcela Medeiros (Boa Vista/RR)

Vice-presidência Região Sudeste: Hércules Guerra (Belo Horizonte/MG)

Vice-presidência Região Centro-Oeste: Marianna Novais (Águas Lindas de Goiás/GO)

Conselho Fiscal: Cristiane Scharamm (Joinville/SC), Alfredo Borges (Pinhais/PR) e Joab Ribeiro (Betim/MG)

 

Confira as fotos do evento aqui.

Parceria ZEBRA, liderada pelo ICCT Brasil e C40 Cities, promove evento com apoio da FNP e do Ministério das Cidades

Brasília, 10 de abril – A Frente Nacional de Prefeitas e Prefeitos (FNP), em Brasília, sediou o primeiro encontro do Ciclo de Capacitações em Eletromobilidade, voltado à implementação de ônibus elétricos no transporte público. O evento, realizado nos dias 8 e 9, reuniu secretários de mobilidade, dirigentes e técnicos municipais e estaduais de diversas regiões do país.

A iniciativa faz parte de um esforço conjunto para apoiar cidades contempladas na temática de Renovação de Frota do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do Governo Federal, promovendo uma transição estruturada e eficiente para o uso de veículos movidos por eletricidade em vez de combustíveis fósseis. Além destas cidades, também integram o Ciclo municípios que planejam obter recursos e que possuem projetos estruturados de eletromobilidade.

Organizado pela Parceria ZEBRA, liderada pelo Conselho Internacional de Transporte Limpo (ICCT Brasil) e pela C40 Cities, o encontro contou com o apoio da FNP, da SEMOB e do Ministério das Cidades. "Foram realizadas sessões expositivas com as cidades, apresentações técnicas e dinâmicas que contribuirão para o aprimoramento não apenas dos projetos, mas também dos programas de fomento à eletromobilidade no Brasil" comenta Thomas Maltese, Head do Programa ZEBRA na C40 Cities.

A transição para um transporte público zero emissão é um passo importante no cumprimento das metas climáticas do Brasil, que incluem a redução de gases de efeito estufa em setores estratégicos. Além dos benefícios ambientais, os ônibus elétricos não emitem poluentes locais, como material particulado e óxidos de nitrogênio, o que reduz os impactos negativos na saúde pública, especialmente relativos a doenças cardiorrespiratórias.

“Nas cidades brasileiras, prefeitas e prefeitos lidam diretamente com os desafios da operação do transporte público e da sustentabilidade urbana e podem ser a linha de frente na implementação da eletromobilidade. Capacitações como essa são importantes para que as gestões municipais tenham as ferramentas necessárias para planejar, acessar recursos e implementar soluções alinhadas à realidade das cidades”, afirma Gilberto Perre, secretário-executivo da FNP.

"Este é um ponto de virada para as cidades brasileiras. Com suporte técnico e troca de experiências, é possível estruturar a transição para frotas de ônibus zero emissão de forma alinhada às demandas locais", destacou André Cieplinski, pesquisador do ICCT Brasil.

O próximo encontro do Ciclo está previsto para maio, em São Paulo/SP. A expectativa é seguir fortalecendo o diálogo entre os gestores municipais, esclarecer dúvidas e acelerar a transição para um transporte mais limpo e eficiente no Brasil. Os materiais da capacitação ficarão disponíveis para demais interessados por meio da Plataforma Redus.

Participaram do primeiro Ciclo de Capacitações em Eletromobilidade: Águas Lindas de Goiás/GO Belém/PA, Belo Horizonte/MG, Camaçari/BA, Campinas/SP, Curitiba/PR, Florianópolis/SC, Fortaleza/CE, Goiânia/GO, Rio de Janeiro/RJ, Salvador/BA e Uberlândia/MG, além de representantes do Estado de Goiás.

Na manhã desta segunda-feira, 7 de abril, a 87ª Reunião Geral da Frente Nacional de Prefeitas e Prefeitos (FNP) teve início com uma programação voltada aos principais desafios fiscais enfrentados pelas cidades brasileiras e o papel dos municípios na governança tributária do país.

O evento foi aberto pelo presidente da FNP, Edvaldo Nogueira, e lideranças de algumas dos maiores municípios do país.

Na primeira mesa, que debateu a eleição do Conselho Superior do Comitê Gestor do IBS, participaram os prefeitos Eduardo Paes (Rio de Janeiro/RJ), Adriane Lopes (Campo Grande/MS), Sebastião Melo (Porto Alegre/RS), Igor Normando (Belém/PA), Cícero Lucena (João Pessoa/PB), Eduardo Pimentel (Curitiba/PR), Topázio Neto (Florianópolis/SC), Margarida Salomão (Juiz de Fora/MG) e Eduardo Braide (São Luís/MA) e o vice-prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Cavaliere.

Durante o painel, os prefeitos Eduardo Paes e Sebastião Melo reafirmaram a posição da FNP de só compor o Conselho a partir da definição das regras eleitorais para para a composição.

Além de apresentar as atribuições do Comitê, a mesa também discutiu a gestão do Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) no âmbito do Comitê Gestor do Imposto sobre Bens e Serviços, criado a partir da Reforma Tributária aprovada em 2023. 

"Somos todos municipalistas", reforçou Melo. "Não pode haver disputas entre cidades".

Cinthia Ribeiro (vice-presidente da FNP) e Chico Brasileiro (vice-presidente de Relações Internacionais da FNP), além de Taka Yamauchi ( prefeito de Diadema/SP) e Douglas Martello (prefeito de Alvorada/RS), que representam a Frente na comissão eleitoral para o CG-IBS, fizeram parte da mesa e ratificaram a posição da FNP.

Fechando a programação da manhã, o painel “Riscos fiscais para as cidades: precatórios, DREM e isenção do IR”, debateu os impactos de recentes propostas legislativas sobre as finanças municipais, como a PEC 66/2023, que estabelece um limite para o pagamento de precatórios; a ampliação da faixa de isenção de Imposto de Renda — medida que, segundo estimativa da FNP, pode gerar uma perda anual de R$ 4,8 bilhões para os cofres municipais.

Na mesa estavam Edvaldo Nogueira, Chico Brasileiro, Ricardo Nunes, Eduardo Paes, Gilvan Júnior (Santo André/SP), Adriane Lopes, Cícero Lucena e Marília Campos (Contagem/MG), reforçando a diversidade regional das preocupações fiscais enfrentadas pelas administrações locais.

 

A 87ª Reunião Geral da FNP é patrocinada por Aprende Brasil Educação, Fundação Dom Cabral, Tecno IT, Sebrae, Banco do Brasil, Caixa e Governo Federal.