Chico Brasileiro, prefeito de Foz do Iguaçu, local do evento, destacou a importância do Sistema para devolver dignidade à população

O prefeito de Foz do Iguaçu/PR, Chico Brasileiro, vice-presidente de Cidades Fronteiriças da Frente Nacional de Prefeitos (FNP), participou do XXII Encontro Nacional do Colegiado Nacional de Gestores Municipais de Assistência Social (Congemas), nessa quarta-feira, 8. O encontro, que tem como tema “O futuro da assistência social no Brasil: compromissos dos governos na superação da fome e das desproteções sociais”, recebeu, em Foz, prefeitos, representantes de fóruns e assistentes para debater desafios e soluções para o setor.

Chico Brasileiro ressaltou, durante a abertura do evento, que, pela primeira vez no município, um assistente social comanda a secretaria voltada para essa área durante um mandato completo, o presidente do Congemas, Elias de Souza Oliveira. “Falo sem medo de errar que, pela primeira vez, estamos fazendo realmente políticas de assistência social.”

O prefeito anfitrião destacou a importância do Sistema Único de Assistência Social (SUAS) para dar ais dignidade à população. “Sabemos o quanto foi difícil a implantação do SUAS e todos temos esse compromisso para que ele seja efetivamente implantado e cumprido em cada canto desse país. Com ele, a cidadania vem junto, a cada momento que o SUAS é implantado vamos construindo consciência, uma relação diferente que não é a da dependência, um ambiente de vínculo social afetivo e efetivo”, disse.

“Investir no SUAS é uma política transformadora, que nos leva a acreditar num país que não é o da casa grande e da senzala, o da desigualdade. Temos que investir para construir um país voltado para a nossa gente, com políticas permanentes que sejam financiadas. A FNP vem lutando para que o orçamento tenha garantia de financiamento de políticas de assistência, porque é essa batalha que temos que travar nesse país”, garantiu Brasileiro.

Elias de Souza Oliveira, presidente do Congemas, enfatizou atual conjuntura do SUAS, destacando sobre o aumento e o agravamento da pobreza e da extrema pobreza. Elias elencou, ainda, os desafios dos municípios para manutenção e ampliação da rede socioassistencial tendo em vista o “desfinanciamento e subfinaciamento por parte da União, que compromete a materialização do direito constitucional à Assistência Social”.

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