06/09/19

Cidades amazônicas firmam pacto pela floresta

Governantes locais, gestores e representantes de organizações nacionais e internacionais participaram nessa quinta-feira e sexta-feira do 1º Fórum de Cidades Amazônicas, no Centro Histórico de Manaus/AM. A realização do evento na data que marca o Dia da Amazônia chama a atenção para a necessidade de preservação da maior floresta tropical do mundo e os desafios enfrentados pelas gestões municipais da região em razão das mudanças climáticas. Durante o evento também foi elaborado o documento Pacto das Cidades Amazônicas.

“A Amazônia é a região mais importante do Brasil e é preciso que todo mundo saiba disso. E esse Fórum hoje passa a ser um ponto de partida para a conscientização não só no nosso país, como no mundo”, declarou o prefeito anfitrião, Arthur Virgílio Neto, 2º Secretário Nacional da Frente Nacional de Prefeitos (FNP), durante a abertura do evento.

Ainda segundo o prefeito, é preciso investir em ações com foco na exploração sustentável da floresta. “O meu objetivo pessoal é desmatamento ilegal zero. E o mundo confia na nossa capacidade de fazer isso aqui crescer, gerar frutos econômicos, renda e emprego de maneira sustentável”, completou.

Os pontos declarados pelo prefeito resultaram no Pacto das Cidades Amazônicas, um documento com 12 propostas elaboradas por 14 prefeituras com colaboração da FNP. Entre as recomendações estão a adoção de soluções urbanas baseadas na natureza, que contribuam para a adaptação à mudança climática, conservação da biodiversidade; e criação de novos modelos socioeconômicos na região que sejam capazes de permitir o desenvolvimento de novas tecnologias e produtos a partir da biodiversidade da floresta.

“A Frente Nacional de Prefeitos reitera o engajamento dos prefeitos com essa agenda da sustentabilidade”, declarou o secretário-executivo da FNP, Gilberto Perre. “O prefeito de São Paulo, Bruno Covas, vice-presidente de Mudanças Climáticas da FNP, está empenhado em buscar recursos para que as cidades brasileiras trabalhem nessa agenda de forma propositiva”, concluiu.

 

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