15/03/24

Último dia de Connex/Reflexões sobre o futuro das cidades tem atividades transmitidas ao vivo

Fotos: Nauro Jr. e QZ7 Filmes/FNP Último dia de Connex/Reflexões sobre o futuro das cidades tem atividades transmitidas ao vivo

Os debates desta sexta-feira, 15, sobre segurança pública e prevenção às violências do Clube Caixeiral e da sala 102 do Senac serão transmitidos ao vivo. A programação do Connex/Reflexões sobre o futuro das cidades prevê ainda uma palestra do jornalista e escritor Caco Barcellos, somente presencial. Acesse aqui e confira as atividades.

Clube Caixeiral– acompanhe ao vivo em https://www.youtube.com/watch?v=pSWhpKF43cI

9h - Captação de recursos e financiamento para a segurança pública nos municípios

10h15 - Direitos Humanos em Foco: desafios e oportunidades

 

Sala 102 do Senac– acompanhe ao vivo em https://www.youtube.com/watch?v=bYKtNx1tVQU

9h -Desafios e Perspectivas do Uso de Câmeras Corporais na Segurança Pública

O Connex/Reflexões sobre o futuro das cidades conta com o patrocínio do Governo do Estado do Rio Grande do Sul, do Detran/RS e dos bancos Banrisul, BRDE e Itaú. O evento tem o apoio da Embaixada da Colômbia no Brasil, da Universidade Senac Pelotas, Sebrae, da Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs), da Fundação Van Leer, da Peace in Our Cities, da Coalizão Brasileira Pelo Fim da Violência e da Vetorial Internet.

 

Destaques de quinta-feira, 14

Experiências colombianas voltaram a ser debatidas na quinta-feira, 14. O antropólogo Santiago Uribe Rocha, coordenador do projeto Cidades Resilientes, falou sobre sua experiência em Medellín, que chegou a ter uma média de 382 homicídios por cada grupo de cem mil habitantes em 1991 e, hoje, ostenta uma taxa de 15 homicídios por cada cem mil habitantes. 

“Foram os jovens de Medellín que conseguiram que fosse determinado estado de emergência na cidade por causa da violência. A partir disso as coisas começaram a acontecer, por isso os jovens precisam ser envolvidos”, conta. 

Também na mesa, o ex-prefeito Óscar Escobar apresentou o case de Palmira, que reduziu a média de homicídios/cem mil habitantes, de mil para 30.

Segundo ele, esse resultado está relacionado ao programa Pazos, de capacitação profissional para jovens. “Isso fez com que o microtráfico deixasse de ser a única opção de renda para esses jovens, aumentou o tempo de ocupação deles e possibilitou a consolidação de outras estratégias, que tiveram impacto direto na redução do número de homicídios”, disse. 

E por falar em programa, a prefeita de Pelotas, Paula Mascarenhas, vice-presidente de Direitos Humanos da FNP, apresentou o programa Pacto Pelotas Pela Paz. Ela compartilhou as práticas na constituição de uma política de segurança pública e prevenção à violência. 

“O prefeito tem que se preocupar com segurança pública porque a gestão municipal tem papel no enfrentamento da violência, pois é no município que as políticas públicas falharam e deram origem a violência, além disso a mão de obra cooptada pelo tráfico sai dos locais onde as políticas públicas municipais falharam”, avaliou Paula. 

A prefeita destacou que o Pacto foi consolidado coletivamente e que antes de seu lançamento efetivo foram realizadas mais de cem reuniões com as forças de segurança, Legislativo e sociedade e, ainda, uma pesquisa de opinião que apontou a redução do número de homicídios como uma prioridade da população naquele momento.

Mais nesta categoria: