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06/06/25

Na Semana do Meio Ambiente, FNP reafirma papel estratégico das cidades na defesa do clima

Fernando Frazão/Agência Brasil Na Semana do Meio Ambiente, FNP reafirma papel estratégico das cidades na defesa do clima

As três cartas publicadas recentemente pela Presidência Brasileira da COP30 deixam uma mensagem clara e inadiável: a implementação da agenda climática global passa, necessariamente, pelas cidades e pelos governos locais.

Na Semana do Meio Ambiente, a Frente Nacional de Prefeitas e Prefeitos (FNP) reafirma seu compromisso e papel estratégico na agenda climática global, destacando que as soluções para a crise climática estão — e sempre estiveram — nos territórios.

Na primeira carta, a Presidência da COP30 enfatiza que a luta climática exige a articulação de governos nacionais, estaduais e, especialmente, municipais, lado a lado com empresas, sociedade civil e academia. O conceito de mutirão global, trazido da sabedoria dos povos originários brasileiros, reflete exatamente a atuação cotidiana das cidades organizadas na FNP: cooperação, ação coletiva e transformação real.

Na segunda carta, fica evidente que os desafios da crise climática só podem ser enfrentados com descentralização, ação distribuída e protagonismo local. A proposta das “Contribuições Autodeterminadas”, feitas por cidades, comunidades e setores locais, dialoga diretamente com o papel da FNP na construção de soluções que nascem nos territórios, mas têm impacto global.

Na terceira carta, o reforço é claro: os Planos Nacionais de Adaptação (NAPs) e os compromissos globais só se tornam realidade quando se transformam em políticas públicas locais. E é exatamente isso que a FNP tem defendido — que os governos locais sejam reconhecidos não apenas como implementadores, mas como protagonistas da governança climática.

“É impossível avançar na implementação do Acordo de Paris sem reconhecer que as transformações acontecem nas cidades. A FNP está mobilizada, articulando prefeitas e prefeitos brasileiros, para garantir que essa transição seja justa, inclusiva e, sobretudo, liderada pelos territórios”, afirma a direção da entidade.

Com a COP30 acontecendo na Amazônia, o simbolismo se transforma em urgência: as soluções são locais, o impacto é global. A FNP seguirá atuando para que os compromissos assumidos nos fóruns internacionais se traduzam em políticas públicas efetivas nas cidades brasileiras.

Última modificação em Sexta, 06 de Junho de 2025, 16:45