09/04/15

Boa comida, música e circo ditam o clima durante o almoço no III EMDS

O momento é de pausa. Um relaxamento entre as inúmeras palestras e debates do III Encontro de Municípios com Desenvolvimento Sustentável (EMDS). E os participantes aproveitam ao máximo o que o evento oferece a eles.

“Principalmente para quem vem de fora, é importante chegar e se sentir acolhido. Este ambiente está aconchegante e nos estimula a continuar o restante do dia com mais animação, além de ser um ótimo espaço de convivência com os colegas”, diz Filomeno Bida, de Montes Claros (MG), que curtia o show da Banda Crochê durante o horário de almoço do segundo dia do III EMDS. Com sucessos da MPB, samba e forró, a banda fez boa parte do público dançar.

Maria Angélica Cruz, que veio do Guarujá (SP), era uma das que dançava – inicialmente sentada, mas depois de pé – e cantava junto. “Isso aqui é um momento de renovar as energias. Vou sair daqui mais animada para acompanhar as palestras da tarde”, afirma.

Para a cantora Babi Ceresa, vocalista da banda, é importante trazer um momento de descontração ao público nos intervalos de debates sobre temas tão sérios do dia-a-dia das cidades. “Até esticamos o nosso repertório de sambas e forró hoje por termos visto que o público se identificou e curtiu”, revela a cantora.

Outra interação que animou o público foi a participação dos palhaços do Coletivo Ambidestro, grupo de Brasília que trabalha com arte circense. Malabarismo, brincadeiras, dança e equilíbrio no monociclo foram algumas das “palhaçadas” apresentadas.

COMIDA – Quem não dançava, se alimentava. Os cerca de 30 food trucks da praça de alimentação tiveram movimentação intensa durante o intervalo para o almoço. Oportunidade de experimentar novos sabores para os participantes e de conquistar novos clientes para os cozinheiros.

Susane Morais era uma das que experimentava a “comida de rua” pela primeira vez. Impressionada pela variedade, a funcionária do Ministério da Saúde, estava em dúvida sobre o que comer. “A estrutura está ótima, os preços são acessíveis, o serviço está rápido. Sò falta decidir o que comer em meio a tanta variedade”, disse.

A mesma ideia, porém, não foi compartilhada por todos. Josélio Freitas, de São João do Baliza (RR), sabia o que queria comer, mas estava incomodado com o tamanho da fila. “Acho que eles não se prepararam para uma demanda tão grande. Ontem, por volta das 19h só consegui comer um açaí porque maior parte dos caminhões já estava fechado. Hoje estou aqui já com um bom tempo de espera”, reclamou. Ainda assim, Freitas ressaltou que a diversidade de caminhões era boa e a ideia interessante.

Para os cozinheiros e empresários a oportunidade é única. “Aqui podemos mostrar ao público que somos organizados, temos todo um fluxo de funcionamento e conseguimos fazer uma boa divulgação de nossos serviços”, diz Pedro Sá, sócio da Operação Pizza. Segundo ele, além da divulgação, o retorno financeiro está sendo excelente.

Para o sócio da Viva Paleteria Mexicana, Leandro Brito, o evento é um perfeito abre alas. Aberto há pouco mais de um mês, ele participa de seu primeiro evento de food trucks e está adorando a oportunidade. “Estamos tendo uma divulgação incrível, até para pessoas de diferentes estados, além de uma ótima vendagem”, comemora.

A praça de alimentação do III EMDS funciona ao longo de todo o dia de evento e conta com food trucks de diversas variedades gastronômicas como massas, hambúrgueres, sucos, crepes, pizzas, churros, picolés, cafés, cervejas, entre outros.

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